domingo, 9 de maio de 2010
Não só para as mães, mas também para todas as mulheres.
Realmente há uma enorme pena e compaixão em meu ser neste dia. Ao ver toda a hipocrisia instalada nas atitudes e palavras dos homens que jamais amaram suas mulheres, que ainda hoje a tratam com mero objeto para satisfação de seus desejos perversos e mesquinhos. Quando o homem perceberá a riqueza que ainda existe em pouquíssimas mulheres, pois, sim, elas sofreram um processo de masculinização que tem tirado toda a sua beleza. Neste dia as verdadeiras mulheres (Uma em cem milhões) não querem que seus maridos tragam flores, jóias ou qualquer outra parafernália denominada luxo. Elas querem verdedadeiros homens ao seu lado. Não querem mais as traições, as brigas constantes, as saídas para lugares "finos", não querem aturar o marido chegar bêbado em casa todos os dias, não querem ser agredidas moralmente, fisicamente, psicologicamente e socialmente. Querem sim, amor. Citarei Thoreau para vocês compreenderem o que elas querem:
"Mais que amor, dinheiro e fama, dai-me a verdade. Sentei-me a uma mesa onde a comida era fina, os vinhos abundantes e o serviço impecável, mas onde faltavam sinceridade e verdade, e com fome me fui embora do inóspito recinto. A hospitalidade era fria como os sorvetes" (Henry David Thoreau em "Walden ou A vida nos bosques").
Porém a extinção é da espécie humana, tanto homens quanto mulheres. Não consigo encontrá-los em abundância, quando e onde os encontro?
“É manhã quando acordo e há em mim um amanhecer. Disciplina moral é o esforço para abandonar o sono. Por que razão darão os homens conta do seu dia tão mal se não estiverem a dormir antes? Não é que não saibam contar. Se não estivessem vencido pela modorra, teriam realizado alguma coisa. Milhões estão despertos para o trabalho físico, mas apenas um em cada milhão está suficientemente desperto para o efetivo trabalho exercício intelectual, e apenas um em cada cem milhões para a vida poética e divina. Estar acordado é estar vivo. Até agora nunca encontrei um homem inteiramente acordado. Como poderia eu tê-lo encarado?”. (Henry David Thoreau em "Walden ou A vida nos bosques").
Por isso estou sempre indo ao âmago do mal, arrancando brutalmente sem dó. Para que o mal? Mas ainda encontro pessoas a querer dominar seus semelhantes (Homens e animais) e assim o fazem.
Uma última citação de Henry David Thoreau deve ser exaltada:
“Em cada mil pessoas que podam os galhos do mal há uma que tenta arrancá-lo pela raiz, e é bem possível que as primeiras, que dedicam a maior parte do seu tempo e dinheiro a socorrer os necessitados, estejam a contribuir com o seu modo de vida para gerar a mesma miséria que em vão esforçam por aliviar”. (Henry David Thoreau em "Walden ou A vida nos bosques").
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