sábado, 7 de agosto de 2010
A dor.
Por que vocês fazem isso com o mundo?
Vocês acabaram com a dignidade.
Todos são tratados como putas.
O Valdemir já não pode mais descansar.
Todas as manhãs 5 horas o dever escroto.
Será que o rapaz não merece sonhar?
Será que está fadado a esta labuta enfadonha?
Ele me contou com tristeza quando veio para cá.
Gostaria de vê-lo em sua terra com seus familiares.
O que o trouxe para cá foi o que trouxe milhares.
O sonho que poucos realizarão.
Ele tem sonhos. Puros e inocentes.
É um ser humano vivo. Sim! Vivo!
Podemos observar a alegria, apesar das adversidades.
Até quando o maldito capital destruirá.
Até quando?
Vou até lá para acabar com isso.
Vou para origem. Tenho certeza.
Os homens não são mercadorias.
Não queremos mais ser transportados.
Se podemos pegar o atalho, pergunto-me:
Por que a estrada dolorosa?
Quantos vão e vem neste momento?
Esse frio que dói.
As marquises são o abrigo.
Todos somos um corpo.
Caso meu fígado não funcione,
todos os outros órgãos ficarão comprometidos.
Caso uma pessoa esteja sofrendo não existirá felicidade.
Tudo e todos somos um.
Essa unicidade é eterna.
Essa desarmonia é passageira.
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