domingo, 21 de novembro de 2010

As lágrimas das quatro horas!

Saí as quatro para o trabalho
Raro acordar esta hora,
Mas é sábado e vai começar a feira.
Deparo-me com a cidade pouco movimentada,
Porém para este horário nada anormal!

Filhos de burgueses e poletários dividem o mesmo espaço
Vejo o sofrimento da classe operária na minha frente,
Identifico-me com eles, afinal são quatro da matina,
e estou indo para o trabalho.

Vejo filhos de burgueses embriagados pela rua,
Não sabem o que é o trabalho duro,
Acordarão meio-dia e terão o que comer,
Na certa pouco sabem sobre comida.
Difícil a pessoa voltando bêbada de uma noite interia
acordada saber o verdadeiro valor do sono e da saúde.

Tinha acabado de ler Jack London:
O mesmo abismo social que ele viu,
eu também vi.
Mas ele pensou em trabalhar com cérebro
Sua intenção era vender sua inteligência.

Vou usar meu cérebro
Mas não para vendê-lo,
e sim para destruir essa desigualdade.
Tirar das mãos da burguesia o poder, o dinheiro e
a pseudo-intelectualidade.

(Pituca).

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