domingo, 28 de fevereiro de 2010
Christopher Johnson Mccandless.
"Há dois anos ele caminha. Sem telefone, piscina, carros nem cigarro. A liberdade máxima. Um extremista. Um viajante esteta cujo lar é a estrada. E agora, depois de dois anos errando, vem a última e maior aventura. A batalha culminante para matar o falso ser interior e concluir com vitória a revolução espiritual."
(Christopher Johnson McCandless).
"Há um tal prazer nos bosques inexplorados
Há uma tal beleza na solitária praia
Há uma sociedade que ninguém invade
Perto do mar profundo e da música do seu bramir
Não que ame menos o homem, mas amo mais a natureza."
(Lord Byron).
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A ausente!
A ausente
Amiga, infinitamente amiga
Em algum lugar teu coração bate por mim
Em algum lugar teus olhos se fecham à idéia dos meus.
Em algum lugar tuas mãos se crispam, teus seios
Se enchem de leite, tu desfaleces e caminhas
Como que cega ao meu encontro...
Amiga, última doçura
A tranqüilidade suavizou a minha pele
E os meus cabelos. Só meu ventre
Te espera, cheio de raízes e de sombras.
Vem, amiga
Minha nudez é absoluta
Meus olhos são espelhos para o teu desejo
E meu peito é tábua de suplícios
Vem. Meus músculos estão doces para os teus dentes
E áspera é minha barba. Vem mergulhar em mim
Como no mar, vem nadar em mim como no mar
Vem te afogar em mim, amiga minha
Em mim como no mar...
(Vinícius de Moraes).
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
O improvável possível.
Caminhava sem direção
Quando derepente me depara
Uma, duas? Não! Três doçuras raras
Oh! Pobre coração ... (Agora dispara)
Já estava cansado daquela cidade vazia
Não aguentava mais aquela tarde tardia
Mas logo a vejo. Ah ... Era Raana
Não é a do Ezra, mas certamente encanta
Passaram-se dias e logo vem a despedida (Tão temida)
Parece que com ela é levada a vida
Porém jamais esquecerei aquelas tardes unidas
Elas, estas lindas meninas destemidas
Não citarei meu amigo Ezra
Porém tratarei seus versos como uma reza
Trocarei algumas palavras que necessitarei
Pois direcionarei a quem escreverei, Eis:
Não é por acaso Larissa que tu és belíssima
E que tu sejas pessoa raríssima
Pois tu refletes estrelas lindíssimas
E espero que sejas minha eterna amicíssima.
(Pituca).
E agora um trecho do poema "E assim em Ninívea" de Ezra Pound:
“Não é, Raana, que eu soe mais alto
Ou mais doce que os outros. É que eu
Sou um Poeta, e bebo vida
Como os homens menores bebem vinho.”
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Henry David Thoreau.
"Mais que amor, dinheiro e fama, dai-me a verdade. Sentei-me a uma mesa onde a comida era fina, os vinhos abundantes e o serviço impecável, mas onde faltavam sinceridade e verdade, e com fome me fui embora do inóspito recinto. A hospitalidade era fria como os sorvetes". (Henry David Thoreau in Walden ou "A vida nos bosques").
"Os homens, em sua maioria, aprendem a ler para satisfazer uma mesquinha conveniência, assim como aprendem a calcular a fim de organizarem sua contabilidade e não serem enganados no comércio, mas sabem pouco ou nada a respeito da leitura como um nobre exercício intelectual" - A desobediência civil.
"Eu não tenho dúvidas de que é parte do destino da raça humana, na sua evolução gradual, parar de comer animais, tal como as tribos selvagens deixaram de se comer umas ás outras quando entraram em contacto com os mais civilizados." - Walden ou A vida no bosque, Capitulo 11 .
"Não é desejável cultivar pela lei o mesmo respeito que cultivamos pelo direito" - A desobediência civil.
"O melhor governo é o que absolutamente não governa" - A desobediência civil.
"Eu fui à Floresta porque queria viver livre. Eu queria viver profundamente, e sugar a própria essência da vida... expurgar tudo o que não fosse vida; e não, ao morrer, descobrir que não havia vivido" - Walden.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Saudades!
Abololô
Marisa Monte
Composição: Marisa Monte / Lucas Santtana
Abololô, abolocô
E a saudade vem
Vem pra dizer que no peito
Há vazio há falta de alguém
Abololô, abolocô
E a saudade vem
Vem pra qualquer um qualquer hora
Por alguém que foi pra longe já volta
Foi para não mais voltar
Gente que sente e que chora
Alguém que foi embora
Novamente para você!
Rosa
Marisa Monte
Composição: Pixinguinha, Otavio de Sousa
Tu és divina e graciosa
Estátua majestosa
No amor!
Por Deus esculturada
E formada com ardor...
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olôr
Que na vida é preferida
Pelo beija-flor...
Se Deus
Me fora tão clemente
Aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela
Deslumbrante e bela...
Teu coração
Junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado
Sobre a rosa e a cruz
Do arfante peito teu...
Tu és a forma ideal
Estátua magistral
Oh! alma perenal
Do meu primeiro amor
Sublime amor...
Tu és de Deus
A soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração
Sepultas um amor...
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor...
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim
Que tem de belo
Em todo resplendor
Da santa natureza...
Perdão!
Se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh! flor!
Meu peito não resiste
Oh! meu Deus
O quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
Em esperar
Em conduzir-te
Um dia ao pé do altar...
Jurar aos pés do Onipotente
Em preces comoventes
De dor, e receber a unção
Da tua gratidão...
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te
Até meu padecer
De todo fenecer...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Guaíra!
Tente Outra Vez
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas / Marcelo Motta / Paulo Coelho
Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha em fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...
Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!...
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...
Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Para Milena:
Sapato Novo
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo
(...) – bem, como vai você? levo assim, calado
de lado do que sonhei um dia
como se a alegria recolhesse a mão
pra não me alcançar
poderia até pensar que foi tudo sonho
ponho meu sapato novo e vou passear
sozinho, como der, eu vou até a beira
besteira qualquer nem choro mais
só levo a saudade morena
e é tudo que vale a pena (2x)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Ele é real!
Esse cara chama-se Philippe e ele existe. Não é uma pessoa de livro ou do meu imaginário, porém é inacreditável que ele exista. Um homem de caráter que poucos compreendem e absorvem. Eu ando tentando absorver tudo que ele tem para passar, porém é como jogar uma caixa d'água num funil, ou seja, é impossível passar de maneira rápida e quantitativa. Mas aos poucos venho aprendendo com esse magnífico homem. Considero que são poucas as pessoas que têm o privilégio que tive de conhecer um ser humano assim, e as que têm deixa passar, pois não compreende uma coisa: "O cristal é frágil não pela sua fraqueza e sim pela sua pureza" (Irmã de Cristopher Johnson McCandless). Não compreendem que talvez jamais encontrarão outra pessoa assim e não dão o devido valor a esse figura, que parece estar perdida na terra, pois no meio da imundíce, que é o mundo hoje, é difícil acreditar nessa possibilidade. Mas o objetivo desta mensagem é essa: alertar que existe um ser humano assim e que logo ele completará mais uma ano de vida. Espero sempre estar ao seu lado, pois será extremamente valioso essa amizade que diferente de todas as outras relações humanas que tenho só me purifica e dá o sentido real e responsável de buscar meus sonhos. Muito obrigado por você ser esse cara e parece que você nasceu há dez mil anos atrás, conforme disse Raul Seixas.
A cada dia que passo absorvo mais conhecimento, valores e caráter com seu convívio. E termino estas humildes palavras com uma citação de Eduardo Galeano, mas é o que sempre você me diz para caminhar em direção aos meus sonhos, com responsabilidade. Eis a citação:
"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". (Eduardo Galeano)
Obrigado meu amigo!
Eduardo Galeano.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Gentileza!
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza
Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria
O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta
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